31 de desembre 2008
Ressò de Lisboa. Exposició TRANSIÇOES. Publicació a Time Out
Manel Armengol: Transições Arquivo FotográficoAté 31 de Janeiro
“Andava sempre com a máquina e fotografava, por exemplo, uma personagem sentada no passeio ao pé do One Mile House Restaurant, com uma meia de cada cor, fumando uma beata quase apagada junto a uma cadeira desconjuntada, uma personagem representativa da impiedade do sistema, só, abandonada, sem nada que fazer”, relata o fotógrafo catalão Manel Armengol acerca de uma das suas imagens captadas nos Estados Unidos e que podemos ver nesta exposição no Arquivo Fotográfico.
“Transições – 70s em Espanha, Estados Unidos, China” é um bilhete de ida numa viagem ao poético mundo da fotografia documental. Ficamos com a sensação de que a fotografia é de facto imortal e continua a reinar através de um olhar tão atento como o de Manel Armengol. São 75 fotografias pertencentes ao espólio da Fundació Foto Colectania, sendo a primeira apresentação da fundação em terras lusas. Anos 70: três lugares e três tempos, Espanha, Estados Unidos e China. Três países que, apesar das suas inúmeras diferenças, passaram por um período de mudanças fundamentais na sua história. Em Espanha vivia-se a transição da ditadura para a democracia, nos Estados Unidos os finais da época do “flower power”, e a China, um país distante e fechado ao Ocidente, numa época politicamente indefenida. A forma de olhar dos chineses, silencioso e muito atento, foi o que mais despertou a atenção do fotógrafo e que transparece nestas imagens. Em Espanha somos levados aos fragmentos da vida quotidiana, da rua e das pessoas e nos Estados Unidos emergimos na vida urbana e na solidão entre multidões.
Nesta época o fotógrafo dava os primeiros passos na área da reportagem social, colaborando com vários meios de comunicação que o obrigavam a viajar por vários continentes. As fotografias da repressão policial contra uma manifestação pacífica pela liberdade, constituiram o primeiro passo de Manel Armengol no mundo da foto-reportagem. Em jeito de registo sociológico o fotógrafo conseguiu captar a essência do que se vivia em cada país e cada fotografia ganha uma vida própria como se de um frame cinematográfico se tratasse. Uma simbiose perfeita entre o lugar, o tema fotografado e o olhar do próprio fotógrafo.
O Arquivo Municipal Fotográfico fica na R. da Palma, 246. A exposição pode ser vista de terça a sexta-feira, das 10.00 às 18.30. Primeiro e terceiro sábado de cada mês das 10.00 às 17.15. Encerra: segundas, domingos e feriados. Metro: Martim Moniz.
Elsa Garcia
segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008
“Andava sempre com a máquina e fotografava, por exemplo, uma personagem sentada no passeio ao pé do One Mile House Restaurant, com uma meia de cada cor, fumando uma beata quase apagada junto a uma cadeira desconjuntada, uma personagem representativa da impiedade do sistema, só, abandonada, sem nada que fazer”, relata o fotógrafo catalão Manel Armengol acerca de uma das suas imagens captadas nos Estados Unidos e que podemos ver nesta exposição no Arquivo Fotográfico.
“Transições – 70s em Espanha, Estados Unidos, China” é um bilhete de ida numa viagem ao poético mundo da fotografia documental. Ficamos com a sensação de que a fotografia é de facto imortal e continua a reinar através de um olhar tão atento como o de Manel Armengol. São 75 fotografias pertencentes ao espólio da Fundació Foto Colectania, sendo a primeira apresentação da fundação em terras lusas. Anos 70: três lugares e três tempos, Espanha, Estados Unidos e China. Três países que, apesar das suas inúmeras diferenças, passaram por um período de mudanças fundamentais na sua história. Em Espanha vivia-se a transição da ditadura para a democracia, nos Estados Unidos os finais da época do “flower power”, e a China, um país distante e fechado ao Ocidente, numa época politicamente indefenida. A forma de olhar dos chineses, silencioso e muito atento, foi o que mais despertou a atenção do fotógrafo e que transparece nestas imagens. Em Espanha somos levados aos fragmentos da vida quotidiana, da rua e das pessoas e nos Estados Unidos emergimos na vida urbana e na solidão entre multidões.
Nesta época o fotógrafo dava os primeiros passos na área da reportagem social, colaborando com vários meios de comunicação que o obrigavam a viajar por vários continentes. As fotografias da repressão policial contra uma manifestação pacífica pela liberdade, constituiram o primeiro passo de Manel Armengol no mundo da foto-reportagem. Em jeito de registo sociológico o fotógrafo conseguiu captar a essência do que se vivia em cada país e cada fotografia ganha uma vida própria como se de um frame cinematográfico se tratasse. Uma simbiose perfeita entre o lugar, o tema fotografado e o olhar do próprio fotógrafo.
O Arquivo Municipal Fotográfico fica na R. da Palma, 246. A exposição pode ser vista de terça a sexta-feira, das 10.00 às 18.30. Primeiro e terceiro sábado de cada mês das 10.00 às 17.15. Encerra: segundas, domingos e feriados. Metro: Martim Moniz.
Elsa Garcia
segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008
Tarda: Escapada
30 de desembre 2008
Ressò de Lisboa.
Els arbres de la Diagonal.
Devant la noticia del projecte municipal de remodelar la Diagonal, tot tallant-ne els arbres per a que pugui passar un tramvia, he volgut fer un petit homenatge a aquests exemplars encara vius, en perill d'extinció.
Els qui volgueu signar a favor del manteniment de l'arbrat de la Diagonal trobareu el link per a fer-ho després de les fotografies:
Amb aquest passeig per la Diagonal, mirant i fotogranfiant-ne els arbres, he volgut testimoniar en imatges uns quants d'aquests exemplars que encara podem disfrutar tot passejant pel costat del riu de cotxes. Ténen mèrit de voler sobreviure als fums, a la vibració i als sorolls, en una ciutat en què no semblen tenir altre valor que el decoratiu. Però fan molt més. Tots els qui caminem i passejem els carrers de Barcelona necessitem aquesta presència arbòria que suavitza la duresa dels sorolls i de l'asfalt.
A tots els qui compartim aquest sentiment envers els arbres, us convido a afegir la vostra signatura a l'adreça següent, per tal de sensibilitzar els polítics envers la protecció dels arbres de la Diagonal, sigui quin sigui el nou projecte:
(i no feu cas de la publicitat que hi ha a la pàgina)
29 de desembre 2008
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